As raças que mais latem
Embora haja algumas exceções, quase todas as raças latem. Algumas raças são mais propensas a latir, especialmente as raças de trabalho. Porém, muitas raças menores como toys e terriers latem. O mais importante, é que há circunstâncias que contribuem para o excesso de latidos em qualquer raça. Muitos métodos eficientes podem conter os latidos quando você aprender a antecipar os gatilhos de latido internos do seu cão. Se você está tendo problemas com o excesso de latidos, saiba como fazer seu cão latir menos.
Raças que latem muito e as raças que latem pouco
Terriers (Yorkshire, Cairn e West Highland) estão entre os mais latidores. Os terriers foram criados originalmente para caçar parasitas e tendem a ser mal humorados também. O Poodle e oChihuahua são os próximos com mais tendências a latir em horas inapropriadas. O Pastor de Shetland e o Setter Irlandês estão entre as poucas raças de porte grande conhecidas como latidoras. O Bloodhound, o Golden Retriever, o Pug, o Buldogue Inglêse o Buldogue Francês são as raças menos latidoras. E o Basenji na verdade não late.
Acionadores de latidos
Cães treinados e devidamente socializados são menos propensos a latir inesperadamente ou em excesso. Um estímulo ambiental, como uma batida inesperada na porta, pode assustar o seu cão assim como assustaria você, assim isso provoca um latido de alarme natural. Socializando seu cão com humanos e animais apresenta a ele locais e sons comuns e reduz o latido de alarme. Treinamento de rotina ensina ao seu cão comandos básicos. Reforços positivos ensinam ao seu cão que ações são permitidas. Um imprinting bem feito na infância ajuda o cão a latir menos.
Necessidades não satisfeitas
Outra razão para latidos em excesso é a tentativa do cão de comunicar necessidades como fome, sede ou ansiedade. Uma dieta pobre com falta de nutrientes essenciais não satisfaz as necessidades nutricionais de seu cão. Cães confinados a áreas pequenas com pouco espaço para se exercitar ou deixados sozinhos do lado de fora podem latir por tédio. Implementar uma dieta de qualidade e uma rotina de exercícios são ações eficazes no combate aos indesejados latidos de todas as raças. Ensinar ao seu cão quando latir pode limitar a necessidade do latido, mesmo em horas apropriadas.
Considerações
Antes de adotar um filhote ou cachorro, reserve um momento para observar o cão em seu ambiente natural antes de abordá-lo. Qual a linguagem corporal do cão? Veja se ele late às vezes pra dizer “oi” ou late sem parar, o que pode ser sinal de problemas a caminho. Cachorros latidores são um ponto de conflito em potencial com vizinhos. Se você tem um cachorro latidor, diga aos vizinhos que está trabalhando para corrigir esse comportamento e agradece a paciência. Nunca use métodos abusivos, cruéis ou desumanos, como gritar ou bater, para acalmar seu cão. Paciência e uma rotina de cuidados vão atender aos melhores interesses do cão e aos seus. Jamais bata no seu cão.
Raças que latem muito e as raças que latem pouco
Acionadores de latidos
Cães treinados e devidamente socializados são menos propensos a latir inesperadamente ou em excesso. Um estímulo ambiental, como uma batida inesperada na porta, pode assustar o seu cão assim como assustaria você, assim isso provoca um latido de alarme natural. Socializando seu cão com humanos e animais apresenta a ele locais e sons comuns e reduz o latido de alarme. Treinamento de rotina ensina ao seu cão comandos básicos. Reforços positivos ensinam ao seu cão que ações são permitidas. Um imprinting bem feito na infância ajuda o cão a latir menos.
Necessidades não satisfeitas
Considerações
Antes de adotar um filhote ou cachorro, reserve um momento para observar o cão em seu ambiente natural antes de abordá-lo. Qual a linguagem corporal do cão? Veja se ele late às vezes pra dizer “oi” ou late sem parar, o que pode ser sinal de problemas a caminho. Cachorros latidores são um ponto de conflito em potencial com vizinhos. Se você tem um cachorro latidor, diga aos vizinhos que está trabalhando para corrigir esse comportamento e agradece a paciência. Nunca use métodos abusivos, cruéis ou desumanos, como gritar ou bater, para acalmar seu cão. Paciência e uma rotina de cuidados vão atender aos melhores interesses do cão e aos seus. Jamais bata no seu cão.
Os melhores cães de guarda
Bullmastiff
A principal característica do Bullmastiff é seu temperamento equilibrado e dócil. Alguns registros descrevem o Bullmastiff como um “cão de colo aprisionado num corpo enorme”, mas isso não desmerece sua aptidão natural para a função para a qual foi desenvolvido. Talvez seja o cão com o melhor desempenho de guarda noturna, pois é muito silencioso, possui olfato e audição extremamente apurados. É um cão que não é muito rápido, mas compensa isso com muita força, como é um cão muito furtivo por natureza não depende muito de velocidade.
Apesar de ser um cão grande, que chega a pesar 60 quilos na idade adulta, não é um cão que fique em atividade constante e que possa ser deixado apenas no quintal. Normalmente passeios e caminhadas de 1 hora duas vezes por dia são suficientes para que ele mantenha-se em forma.
Para manter seu temperamento equilibrado, o Bullmastiff requer a companhia da família e não costuma suportar bem longos períodos de solidão. Podem ser excelentes companhias para crianças, uma vez que são muito resistentes e aguentam muito as brincadeiras mais abrutalhadas das crianças. Apesar disso, deve-se tomar muito cuidado, pois apesar de serem extremamente tolerantes, são cães pesados e podem acabar machucando sem querer durante uma brincadeira mais forte.
Por ser um cão de território, a convivência com outros animais deve ser iniciada desde muito cedo, e entre cães do mesmo sexo deve ser promovida com extremo cuidado, especialmente entre os machos.
A principal característica do Bullmastiff é que ele foi criado, não para atacar, mas sim parasubjugar o invasor. Os registros confirmam que ele nunca perdeu tal característica e, além disso, ele é um intimidador só no olhar, e com a cabeça do tamanho de uma bola de basquete, se torna intimidador.
Peso: 50 a 60 kg nos machos e 41 a 50 kg nas fêmeas
Altura: 64 a 69 cm nos machos e 61 a 66 cm nas fêmeas
Preço do Bullmastiff: de R$2.000,00 a R$5.000,00
AGRESSIVIDADE | |
TERRITORIALIDADE | |
TOLERÂNCIA COM CRIANÇAS | |
SAÚDE | |
ADESTRABILIDADE | |
TOLERÂNCIA COM ANIMAIS | |
FORÇA | |
VELOCIDADE |
Dogo Canário
Ele recebeu esse título por um conjunto de fatores, como seu temperamento forte e extremamente terriotorialista, além de possuir cara de poucos amigos, ser extremamente forte, confiante e possuir uma musculatura de dar inveja a muitos halterofilistas. Tem uma cabeça muito grande, boca “rasgada” e dentes grandes e mordida muuuito forte. Por essas características muitas pessoas o confundem com um Pit Bull gigante.
Esse cão não é indicado para donos com pouca experiência com cães de guarda. Devido sua personalidade forte, é essencial que o proprietário eduque desde cedo seu filhote e estabeleça claramente sua liderança. Aulas de obediência são bastante recomendadas, até porque facilitam o controle sobre os cães quando adultos. Um filhote bem educado certamente será um adulto confiável.
Por ser um cão muito dominante, não costuma ser dar bem com outros animais ou outros cães, o mais indicado é que ele seja socializado desde pequeno para que a aceitação seja mais garantida. Normalmente se dão bem melhor com o sexo oposto.
È importante que na hora da compra tenha certeza se realmente é esse cão que está em seus planos. Caso a resposta seja positiva, procure um criador responsável para que você possa comprar um cão equilibrado e confiável.
Apesar de suas características dominantes o Dogo Canário é muito devotado ao seu dono e a sua família, dando a vida pelos seus familiares.
Assim como outras raças, possui incidência de displasia coxofemoral, por isso também a importância de se comprar o cão em um canil confiável.
Seu porte é bem grande e peso à altura de um grande gladiador!!! Segue abaixo a média desses dados.
Peso: mais de 50kg nos machos e mais de 40kg nas fêmeas
Altura: 60 a 65kg nos machos e 56 a 61cm nas fêmeas
Preço do Dogo Canário: de R$4.000,00 a R$6.000,00
AGRESSIVIDADE | |
TERRITORIALIDADE | |
TOLERÂNCIA COM CRIANÇAS | |
SAÚDE | |
ADESTRABILIDADE | |
TOLERÂNCIA COM ANIMAIS | |
FORÇA | |
VELOCIDADE | |
NECESSIDADE DE EXERCÍCIOS |
Dogo Argentino
Na aparência, seu porte avantajado e musculoso, lhe confere um aspecto de poder e certamente faz uma pessoa pensar duas vezes antes de invadir o seu território.
A cor branca, típica da raça, permite que o animal seja rapidamente visualizado, mesmo no escuro. Isto funciona como fator intimidatório, pois os ladrões preferem uma casa sem cachorro. Se mesmo assim alguém resolver encará-lo, é melhor se preparar, pois há poucas chances de vencê-lo devido ser extremamente resistente a fadiga.
Como foi criado inicialmente para caçar grandes animais, entre eles a onça parda, o Dogo Argentino tem hábitos de fazer ronda em seu território naturalmente, o que uma excelente característica para quem busca um cão de guarda. Além disso, por ser um caçador por excelência é silencioso e furtivo, não importando o tipo de terreno, se adaptando a qualquer um.
Na hora do combate contra um intruso, o Dogo possui grandes armas dentre elas sua mordida extremamente forte (pois possui os músculos de sua mandíbula muito desenvolvidos), sua pele muito grossa que o protege de pancadas (o dogo quase não sente dor). Caso intruso consiga segurar o cão pela parte de trás de seu pescoço, tentando imobilizá-lo, ele tem outra surpresa, pois como sua pele do pescoço é elástica consegue virar a cabeça mesmo sendo segurada por trás, permitindo assim que morda a pessoa.
É um cão valente, corajoso e extremamente equilibrado, sendo aclamado por criadores e proprietários como um cão não feroz. Dedicado e sempre interessado em todas as atividades da família, tolerante com crianças, é sensível e inteligente o bastante para reconhecer as pessoas que não fazem parte do círculo familiar. Apesar disso, o Dogo é um cão que precisa de uma educação firme, mostrando sempre para ele quem está no comando, caso contrario ele vai ser o “dono” de seus donos é isso é uma característica indesejada.
Ele não é um cão recomendado para donos inexperientes, pois apesar de ser muito inteligente e dedicado aos seus donos, é bastante teimoso e temperamental, precisando no mínimo ser adestrado para obediência.
Por ser um cão branco por padrão, é aceitável que somente 10% de seu corpo com preto. Não é recomendado em áreas de muito calor, pois exposição ao sol forte em demasia pode causar queimaduras em suas mucosas. Recomenda- se nesse caso utilizar protetor solar específico para cães para sua proteção.
Peso: de 40 a 45 kg para machos e fêmeas
Altura de 60 a 65 cm para machos e fêmeas
Diferença estrutural entre machos e fêmeas é que o macho possui uma musculatura mais desenvolvida.
Preço do Dogo Argentino: 2.000,00 a 5.000,00
AGRESSIVIDADE | |
TERRITORIALIDADE | |
TOLERÂNCIA COM CRIANÇAS | |
SAÚDE | |
ADESTRABILIDADE | |
TOLERÂNCIA COM ANIMAIS | |
FORÇA | |
VELOCIDADE |
Rottweiler
A raça Rottweiler é completa, se trata de um cachorro robusto, porte grande, aparência geral nobre, compacto e muito forte, manifestando agilidade, potência e resistência. Dentre suas características a mais marcante é certamente sua autoconfiança elevada, pois esta está associada a um forte instinto de liderança sendo responsável por uma determinação e coragem extraordinárias.
A inteligência é uma das características notáveis da raça. Extremamente devotados e dedicados ao trabalho, tornando-o capaz de aprender comandos em menos de 5 repetições e na maioria das vezes obedecendo ao primeiro comando que seu dono dá, demonstrando total obediência e tenacidade.
O Rottweiler tem o temperamento basicamente calmo, confiante e corajoso, e graças a esta autoconfiança ele geralmente esperar para ver a atitude do ambiente para depois responder. Porém, não se presta à amizades imediatas e indiscriminadas.
Os cães desta raça são conhecidos como excelentes cães de guarda devido seu desejo inerente de proteger a casa e a família, tornando-os a raça especialmente adequada como companheiros e guardiões.
Por ser tão autoconfiante exige mais que um dono, necessita de um líder. E para se alcançar esse “status” frente ao canino é necessário discipliná-lo desde pequeno. Para tanto, é imprescindível também um ambiente amplo e limpo para que ele possa desenvolver atividades físicas, além de incentivar um constante contato do dele com o meio social. Desta forma, manifestará excelentes resultados na sua educação, desenvolvendo a personalidade e amenização do temperamento.
O cruzamento entre cães da raça Rottweiler devem ser cuidadosamente selecionados, optando por reprodutores com temperamento equilibrado para evitar ninhadas com temperamento desastroso.
Altura: de 61 a 68 cm nos machos e 56 a 63 cm nas fêmeas.
Peso: de 50 a 65 kg nos machos e 40 a 55 nas fêmeas.
Preço do Rottweiler: de R$800,00 a R$3.000,00
AGRESSIVIDADE | |
TERRITORIALIDADE | |
TOLERÂNCIA COM CRIANÇAS | |
SAÚDE | |
ADESTRABILIDADE | |
TOLERÂNCIA COM ANIMAIS | |
FORÇA | |
VELOCIDADE |
Cane Corso
Esse guardião de origem italiana intimida somente pelo seu tamanho e latido poderoso. Com certeza um invasor irá optar por outra residência só ao olhar para ele.
É um cão de porte grande, robusto, muito imponente, elegante e bastante musculoso. Quando treinado para a guarda é quase imbatível, por isso é usado para guarda desde a época do Império Romano.
Este grandalhão pode ser utilizado para guarda, pastoreio e caça de animais grandes. É companheiro, leal e possui grande afeto pela sua família. Porém, como todo cão de guarda, precisa ser educado desde cedo para que não traga problemas futuros, pois apesar de tolerante com crianças, seu tamanho e força podem tornar a brincadeira um pouco bruta. Aconselha-se que sempre tenha um adulto por perto durante a brincadeira.
Com velocidade não muito alta compensa com muita agilidade e extrema força. Inteligência admirável e alto índice de adestrabilidade.
Possui pelagem curta e brilhante bem fechado, o que não requer tantos cuidados, basta escová-lo uma vez por semana para tirar o excesso de pelo.
Agressividade média, aceita a presença de outros animais desde que seja socializado desde filhote, para que possa saber a diferença entre visitas e invasores.
Como todo cão de grande porte, o Cane Corso pode apresentar problemas como a displasia coxo femoral. Por isso, comprando de canis competentes a probabilidade do cão ter esse problema é bem menor. É válido dizer que o tipo de piso em que o cão vive, também influencia bastante para que o cão adquira esse problema.
Altura: de 64 a 68 cm nos machos e 60 a 64 cm nas fêmeas.
Peso: de 48 a 58 kg nos machos e 40 a 48 kg nas fêmeas.
As raças com mais energia
Na hora de adquirir um cão, pesquisamos inúmeras raças para encontrarmos aquela que mais se adapta ao nosso estilo de vida. Para facilitar para vocês, separamos aqui as raças/grupos que são mais cheias de energia. Lembrando que a agitação de uma raça e seu nível de energia podem ser coisas diferentes. Um Golden Retriever, por exemplo, pode parecer mais calmo que um Buldogue Francês no dia-a-dia, mas precisa de muito mais exercício pra suprir suas necessidades diárias, diferente de um Buldogue, que com 15 minutos já está cansado. Ou seja, esses grupos e raças abaixo são de cães que tem elevado nível de energia e por isso precisam de donos ativos e dispostos a proporcionar a quantidade ideal de exercício para esses cães.
Posso ter essas raças em apartamento?
Depende. Algumas você consegue ter em apartamento se tiver uma boa varanda e se propuser a passear com o cão no MÍNIMO duas vezes por dia. Outras, como o caso doBorder Collie, esqueça. Colocar um exemplar dessa raça em um local sem jardim/quintal/terreno livre é sentenciá-lo a uma vida frustrada e infeliz.
Conheça a diferença dos grupos de raças para saber as necessidades de cada grupo e veja abaixo quais são as raças mais agitadas:
RETRIEVERS
O Labrador e o Golden Retriever são bem agitados, embora os Labradores sejam ainda mais enérgicos que seus semelhantes Goldens. Esses cães costumam ir buscar tudo que lhes for jogado e se não tiverem a quantidade ideal de exercício por dia, podem desenvolver sérios problemas comportamentais, pois irá focar a energia acumulada em outras coisas, como por exemplo, destruir toda a sua mobília.
PASTORES
Os cães pastores foram criados para aguentarem uma grande quantidade de exercício físico, correndo pelas fazendas e sítios fazendo o pastoreio, levando o gado e ovelhas para onde fosse necessário. Embora nem todos os cães pastores sejam extremamente cheios de energia, o Border Collie, o Pastor Australiano e o Pastor Alemão são de longe os mais agitados. Sem dúvida o top 1 das raças mais agitadas vai para o Border Collie.
TERRIERS
Os terriers foram feitos para combater pestes, como ratos. Como resultado, eles tem um incrível instinto para perseguir coisas. Alguns terriers maiores foram criados para caçar búfalos e leões. A maioria dos terriers tem bastante energia, mas o American Staffordshire Terrier e o Pit Bull são especialmente enérgicos pela sua incrível resistência. Esses cães tem fama de serem agressivos, mas a maioria dos estudiosos afirmam que eles ficam agressivos por conta de uma má sociabilização e falta de exercícios na quantidade adequada. Veja mais no artigo: “Agressividade depende da raça?“. Outro terrier bastante agitado e que, apesar de pequeno, precisa de muito exercício físico diariamente é o Jack Russel Terrier.
CÃES DE CAÇA
Os cães de caça precisam de corridas frequentes e muito estímulo mental. Os cães mais agitados desse grupo são o Basenji e oWhippet. Ambos podem começar a perseguir crianças e objetos se não forem exercitados suficientemente.
Resumindo, temos então as raças mais agitadas (com muita energia, que precisam de muito exercício físico e mental diários), não colocadas em ordem:
- Labrador
- Golden Retriever
- Border Collie
- Pastor Australiano
- Pastor Alemão
- American Staffordshire Terrier
- Pit Bull
- Jack Russel Terrier
- Basenji
- Whippet
Melhores raças para crianças
nserir uma nova pessoa ou um cão em uma casa é o tipo de decisão que irá mudar sua vida para sempre. Escolher o cão certo pra sua família é de suma importância para a segurança e a felicidade tanto do cachorro quanto das crianças.
Comece sua decisão respondendo essas perguntas importantes com cuidado e sinceridade:
Que tipo de vida você leva? Você mora em casa ou apartamento? Você mora no campo ou na cidade? Sua família é ativa ou mais caseira? Por quê você quer um cachorro – pra fazer companhia, pra ser seu parceiro em atividades, para seu um cão de terapia ou para brincar? Você tem alergia a cães? E se seus futuros filhos e netos tiverem? Você está disposto a cuidar do pelo do cão com frequência? Você tem mania de limpeza e organização e está super preocupado com a bagunça que um cão vai fazer?
Quais são as raças ideais para a convivência com crianças?
As raças mais indicadas para crianças pequenas são Labrador, Golden Retriever,Beagle e Collie. Esses são os cães mais populares.
Mas, escolher a “melhor raça para crianças” pode ser tão difícil quanto recomendar “a melhor cor de cabelo para uma garçonete”. Por quê? Porque assim como as garçonetes, cães são indivíduos únicos. A raça não é uma lei universal, assim como a cor do cabelo de uma garçonete também não é.
Pesquise algumas raças que interessem você. Qual o propósito de determinada raça? Você tem tempo para se dedicar a um Pastor Alemão, que foi criado para passar longos dias trabalhando com seus tutores? Você pode proporcionar atividade suficiente a um Border Collie, que foi feito para ser um cão pastor e tem muita energia?
Em algum lugar do mundo existe um Chow Chow que é super dócil com estranhos e um Jack Russel que vive no sofá, mas essas são exceções. Converse com donos e criadores das raças que você está pensando, pra saber exatamente como é o temperamento normal desses cães. Sempre existem exceções, mas confie na maioria.
É melhor você pensar na “melhor personalidade de um cão para crianças” do que na “melhor raça de um cão para crianças”. Se você prestar atenção na personalidade, e não na raça, pode encontrar um vira-lata maravilhoso pra adoção, que será ótimo para crianças.
Cães são confiáveis perto de crianças?
A melhor maneira de saber se um cão é confiável perto de crianças é saber se ele foi sociabilizado corretamente ao longo de sua vida. Filhotes que foram bem sociabilizados com crianças se tornam cães mais confiáveis no futuro, pois, é claro, já estão acostumados e não irão estranhar os comportamentos típicos de crianças, como apertar, puxar, brincar brutamente, gritar perto do cão etc.
Cuidado: criar um filhote e um bebê simultaneamente pode ser muito cansativo até para a família mais ativa. Pense duas vezes antes de levar um filhote pra casa quando já existe um bebê, que precisa de tanto cuidado e atenção quanto.
Adotar um cão adulto pode ser uma ótima solução para muitas famílias. Seu histórico social pode ser desconhecido, então você vai precisar de um cão que já seja amigável com crianças: repare seu comportamento perto de crianças, como expressão calma e alegre, cauda balançando, corpo querendo brincar ou tranquilo. Procure um cão que seja gentil e que seja principalmente tolerante com crianças.
Perceba sinais de estresse no cão, como bocejar, lamber os lábios, recuar, olhar para os lados ou urinar (sinal de que está nervoso ou marcando o território). Essas atitudes mostram que o cachorro não está confortável na presença de crianças. Um cão que irá conviver com bebês até 2 anos precisa ser também muito tranquilo em relação a barulhos estranhos e toques mais brutos.
Nunca deixe crianças e cães sozinhos
Não importa como seu cão é sociabilizado ou como sua criança é comportada. Cães e crianças pequenas nunca devem ser deixados sozinhos, por qualquer período de tempo, sem a supervisão de um adulto. Praticamente todos os casos de mordidas de cães em crianças pequenas são resultado de supervisão inadequada, mesmo sendo “só por um minuto”. Essas fatalidades poderiam ser prevenidas se os cães e as crianças fossem monitorados o tempo todo enquanto estivessem juntos.
Você deve deixar o seu bebê ou sua criança a salvo do seu cão, e se cão a salvo das suas crianças. Se seu filho faz algo que o cão não goste, você tem a responsabilidade de lidar com a situação para que ambos fiquem em segurança. Dê ao cão um lugar seguro para ele escapar caso precise e junte os dois em atividades mais apropriadas, como brincadeiras. Nunca é aceitável deixar que crianças pequenas judiem de um cão, bata-o, esmague-o, morda-o ou qualquer ato de violência, mesmo que seja “sem querer”.
Sua casa e sua família serão um sucesso se você garantir que um trate o outro com afeto, amor, carinho e cuidado. Faça seu filho respeitar o cão, e seu cão respeitar seu filho. Assim você terá uma família harmoniosa e feliz.
Agressividade depende da raça?
Por quê algumas raças são mais agressivas que outras? Por quê um cão é agressivo? Existem pit bulls dóceis? Essas são algumas perguntas que nos fazemos de vez em quando. Esse artigo vai esclarecer para você a respeito da agressividade e por quê algumas raças são mais agressivas que outras.
Nos últimos anos, os estudos sobre o comportamento dos animais se intensificaram. Com o “boom” de notícias sobre ataques de cachorros às pessoas, ataques de pit bull e outros ataques até de cães contra seus donos, foram feitas diversas pesquisas sobre a agressividade em cães.
A agressividade canina está relacionada, segundo pesquisadores, com diferentes fatores, que vão daqueles ligados ao meio ambiente até os relacionados às características biológicas dos animais (presentes na raça).
Nikolaas Tinbergen, Karl von Frisch e Konrad Lorenz são referências nos estudos sobre comportamento animal. Lorenz ressaltava, em 1963, em seu livro “Sobre a agressão”, que a agressividade nos animais tem um papel positivo para a sobrevivência da espécie, na manutenção do território, por exemplo.
A veterinária Hannelore Fuchs afirma que existem vários “tipos” de agressividade, vários fatores que podem desencadear um ato agressivo. Uma forma mais simples de listar os tipos de agressão do ponto de vista biológico, é por meio das categorias apresentadas em um livro da Associação de Conselheiros de Comportamento Animal (APBC Book of Companion Animal Behaviour):
- a agressão relacionada à posse de recursos (necessários para sobrevivência);
- agressão por medo
- agressão resultante de um causa física.
- agressão por medo
- agressão resultante de um causa física.
Ao mesmo tempo, Hannelore afirma que essa classificação não colabora muito para compreender casos específicos, quando um cão ataca uma pessoa.
O veterinário Mauro Lantzman afirma que a agressão deve ser compreendida sempre no contexto específico de seu acontecimento. Segundo ele, a agressividade está presente em vários comportamentos e, por isso, não deve ser entendida como um comportamento em si, mas como parte ou componente de vários comportamentos: “Existe a agressividade para proteger o território, ou os filhotes, no momento da caça, da dor, do medo. Nesse sentido, dizer que um cachorro é agressivo em termos gerais, não quer dizer absolutamente nada. É necessário entender quando ou em quais situações o cachorro é agressivo. Por isso, é necessário avaliar individualmente o caso, para poder abordar essa agressividade”, diz Lantzman. O médico acrescenta que os cuidados com o cão também podem torná-lo agressivo como, por exemplo, quando é estimulado a ser agressivo com outros cães, sofre privações, maus tratos ou quando não é adequadamente socializado e convive pouco com pessoas.
Complicado esperar que um cão que vive há 2 anos preso em um canil, recebendo comida pela grade, seja dócil, amigo e amável com seres humanos.
De acordo com os dois especialistas,existem raças consideradas mais agressivas que outras, tais como pitbull, dog argentino ou rottweiler. No entanto, não se pode atribuir a agressividade apenas à raça. Hannelore fala que há uma predisposição genética artificialmente obtida através de cruzamentos, ou seja, cães de mesma raça ou de raças diferentes, com uma tendência mais agressiva, reproduzem-se gerando cães também agressivos. “Eles são, portanto, geneticamente propensos para a agressão. São animais selecionados para reagir de maneiras específicas em determinadas situações”, diz ela. Lantzman adiciona a essa explicação a idéia que existem raças, por exemplo, selecionadas para serem cães de guarda, mas que têm uma agressividade mais estável, por serem mais antigas, como o rottweiler, e outras menos estáveis e mais recentes, como o pitbull.
Mônica Grimaldi, advogada especialista em causas envolvendo animais e criadora de cães, conta que a raça rotweiller existe há mais de dois mil anos e foi utilizada como animal de tração, sendo mais recentemente direcionada para ser um animal de guarda. Hannelore afirma que a seleção de animais é feita pelo homem há muito tempo, não apenas com relação à agressividade, para se obter cães de guarda para proteção, mas também para outras características, como a docilidade, a passividade, ou a sociabilidade.
Esse panorama não significa, portanto, que dentre as raças consideradas mais agressivas não existam indivíduos dóceis. “Tem sido comum encontrar cães de raças como labrador, poodle, e cocker spaniel mais agressivos, por um erro no cruzamento entre animais com essa característica predominante”, diz Lantzman, destacando que diferente do que ocorre em países europeus não existe nenhum tipo de controle sobre o cruzamento ou o desenvolvimento de raças mais agressivas. Para Grimaldi, há uma questão mercadológica envolvida nisso também, pois existe mais procura por cães agressivos na atualidade, por uma questão de segurança, e criadores pouco responsáveis cruzam os animais com esse intuito, inclusive para rinha de cães, prática ilegal no país.
Com relação à procura por animais mais agressivos, além de estar atribuída à insegurança nas cidades, o zootecnista Alexandre Rossi e Hannelore apontam uma outra possibilidade. Ele destaca que muitas vezes a procura por animais extremamente agressivos revela a necessidade do dono do animal de realizar ou extravazar a própria potência ou desejo socialmente reprimido de agressividade ou violência. Para Hannelore, essa idéia não funciona em todos os casos, mas ela concorda que muitas vezes o animal torna-se símbolo de uma potência da qual o homem quer se apropriar.
Existem ainda casos de animais com distúrbios de agressividade, nos quais o limiar para inibir o comportamento agressivo é muito baixo. Quando esses animais se reproduzem entre si geram cães também com distúrbio de agressividade, o que pode significar conseqüências graves para o ser humano.
Rossi defende que, apesar de existirem raças de cães mais agressivas, não é possível condená-las por serem mais agressivas que outras. A definição da agressividade em um cão deve ser avaliada a partir dos casos individualizados. Todos os quatro especialistas concordam com essa postura. Segundo Rossi, cruzamentos de indivíduos agressivos podem resultar em gerações agressivas, em quaisquer raças, inclusive naquelas consideradas mansas ou dóceis. Nesse sentido, na opinião do zootecnista, as propostas legais que visam esterilizar determinadas raças, com o intuito de evitar os ataques de cães a pessoas, não são eficientes. Ele acrescenta que também é possível, com poucos cruzamentos de animais menos agressivos, ter como resultado gerações mais dóceis, podendo isso ser feito para qualquer raça.
Legislação: o homem no centro da questão
No Brasil, cães são considerados, juridicamente, bens móveis duráveis, semoventes – portanto não possuem personalidade jurídica capaz de responder nas esferas cíveis e criminais, e só o dono ou detentor do animal que respondem. Quem age com imprudência, negligência, imperícia ou até mesmo dolo, não é o cão, mas sim seu proprietário. A advogada Mônica Grimaldi afirma que uma boa solução seria cadastro e habilitação obrigatória aos donos e detentores de cães de guarda. Isso, aliás, já existe em alguns países. O dono é obrigado a portar a habilitação do animal, carteira com todos os dados e foto do cão”, afirma.
Na visão de Alexandre Rossi, a responsabilidade legal para o controle da agressividade em cães também deve recair sobre os proprietários dos animais e não sobre os próprios cães. Ele sugere que uma solução mais eficiente seria um controle de posse de cães com mais de doze quilos. Rossi compara animais desse porte com armas e defende que, assim como para estas, deveria ser obrigatório registro e treinamento, para tornar-se proprietário desse tipo de cão.
Lantzman e Hannelore consideram importante também que as pessoas sejam conscientizadas sobre a gravidade de uma lesão provocada pelo ataque de um cachorro, em especial aqueles de grande porte. Na opinião deles, a lei deve buscar regulamentar essa questão, responsabilizando e, acima de tudo, conscientizando as pessoas que querem ser proprietárias de cães. “Deve existir uma forma de avaliação dos cães, os proprietários precisam saber disso e se responsabilizar, agir para evitar acidentes, ter controle sobre o animal, socializá-lo adequadamente”, argumenta Lantzman.
Lantzman considera legítima a preocupação das pessoas com relação a determinadas raças de cães. “A questão é que quando um poodle ataca uma pessoa é completamente diferente de quando um rottweiler ou um pastor alemão ataca”, argumenta. Para ele, deve haver uma legislação rígida, que possibilite a aplicação de multas sobre os proprietários que não foram responsáveis o suficiente com seus cães. Em segundo lugar, Lantzman defende a importância da capacitação de profissionais que possam avaliar os cães em sua agressividade e, no caso de um reconhecido agressor, possam decidir se aquele animal pode conviver com outras pessoas e animais, se requer cuidados e medicamentos que controlem a agressividade ou ainda se deve ser isolado. Lantzman afirma ser contra o extermínio do animal considerado perigoso. “Os animais têm direito de permanecerem vivos, mas sem que isso represente perigo para as pessoas. E isso é responsabilidade dos donos.”
O adestramento adequado também é uma questão levantada pelos especialistas como um elemento importante para evitar ataques. Hannelore destaca os cães da polícia militar, por exemplo, que intimidam uma pessoa, às vezes atacam. Porém, ao primeiro comando interrompem a ação. “O cão é adestrado para render uma pessoa e não matá-la”, argumenta.
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