Agapornis
É um pássaro fascinante, que apresenta cores fantásticas. Pode ser amansado, vivendo pacificamente no ombro de seu dono.
Este pássaro é conhecido popularmente como Agapornis, periquito-namorado, love-bird (pássaro do amor). Isto porque a vida entre o casal é harmoniosa, cheia de "beijocas" e carinhos o dia todo.
O Agapornis está assim classificado:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidæ
Gênero: Agapornis
Espécies: A. roseicollis; A. nigrigenis; A. taranta; A. personata; A. cana; A. swinderniana; A. lilianæ; A. fischeri; A. pullaria.
É um pássaro pequeno, que atinge por volta de 15cm (variando pouco de espécie para espécie).
Os Agapornis distribuem-se principalmente no continente africano, como A. cana, em Madagáscar; A. roseicollis, em Angola e Namíbia; A. personata, Tanzânia. Vivem em regiões secas relativamente arborizadas.
A fidelidade entre o casal não é apenas uma constante entre os Agapornis, mas entre todos os Psittacídeos. Este comportamento fica bem evidenciado na espécie A. cana, onde um imita o comportamento do outro o dia todo. Se criados pelo dono desde filhote, acostuma-se viver facilmente fora da gaiola, não sendo, na maioria das vezes, necessário cortar sua asa.
Quando o pássaro é adquirido adulto pode mostrar-se assustadiço no primeiro contato. Mas com bastante paciência, afinco e amor podemos acostumar o pássaro à nossa presença e, pelo menos, fazer com que não se assuste e não se debata tanto na gaiola quando chegamos perto.
A única espécie que não é criada pelo homem é A. swinderniana, que não se adapta em cativeiro. Das outras oito, conhecemos várias mutações, que oferecem um colorido ímpar.
O dimorfismo sexual nos Agapornis é relativamente difícil. À exceção de A. cana, A. pullaria, A. taranta, que oferecem um dimorfismo seguro, as demais espécies só podem ser sexadas observando-se o espaçamento entre os ossos pélvicos: no macho, os ossos encontram-se bem unidos. Nas fêmeas, os ossos oferecem um espaçamento tal que conseguimos colocar nosso dedo indicador entre eles. Mas infelizmente esse método tem uma eficácia que não ultrapassa 30%.
O que torna ainda mais difícil a sexagem é que machos convivem bem entre si, assim como fêmeas. Esse comportamento pode nos enganar!
O método mais seguro é fazer exame de sangue, para comprovação de genótipo, mas infelizmente ainda é um método caro no Brasil.
Colocando dois pássaros na gaiola, você pode Ter por base o seguinte: se há a feitura do ninho mas a suposta fêmea não botar, pode se tratar de um macho. Mas o mais provável neste caso é que o ninho não seja confeccionado. Mas atenção: podemos Ter aqui dois casos. Primeiro, uma fêmea estéril; segundo, um macho experiente que confeccione bem o ninho. Se você notar que há postura de muitos ovos num certo período de tempo, então provavelmente se trate de duas fêmeas. Estas põe um ovo por dia.
Os filhotes tem cores mais esmaecidas que as do adulto. Geralmente, na primeira muda já adquirem coloração de adulto. O aconselhável é que a reprodução seja feita numa gaiola, contendo apenas um casal. Uma gaiola com dimensões aproximadas de 70x30x40 e um ninho de 20x17x17 servem bem ao nosso propósito. Se deixarmos os pássaros em ambiente comunitário, teremos dois problemas: a formação de casais indesejados e disputas pelo mesmo ninho.
O cortejo do macho é simples, seguido da cópula. A fêmea bota seus ovos geralmente de madrugada, bem no amanhecer. Cada ninhada pode ser composta por até 6 filhotes, mas o mais comum são 4. No Brasil verifiquei ovipostura o ano todo, mas principalmente na primavera e no verão. Já cheguei a tirar 6 crias anuais de um casal! Os ovos demoram 18 dias para a eclosão mas, por segurança você deve aguardar até o 21º dia. Não é necessário que separemos os ovos, a fim de eclodirem simultaneamente.
A fêmea de Agapornis é habituada a cuidar bem de filhotes com diferentes idades.Na fase reprodutiva é aconselhável que a alimentação seja reforçada, acrescentando-se um pouco mais de aveia à dieta, aumentando-se a variedade de frutas, legumes e verduras, e acrescentando-se suplemento vitamínico na água ou ração.
O melhor ambiente para os Agapornis é um ambiente sossegado. O sol pela manhã (até 11h00) é fundamental. É importante que sejam manejados sempre, para que se habituem à presença do dono, principalmente na época reprodutiva. Isto porque, caso precisemos mexer no ninho para verificar algo, não corramos o risco de a fêmea abandonar o choco.
250g de aveia
250g de painço
250g de alpiste
125g de arroz com casca
100g de colza
100g de níger
100g de senha
100g de linhaça
100g de quirela média
250g de painço
250g de alpiste
125g de arroz com casca
100g de colza
100g de níger
100g de senha
100g de linhaça
100g de quirela média
Em outro comedouro, ponho girassol.
Quando tiver que comprar sementes soltas, verifique se o recipiente que as contém está tampado, e se há poeira nas sementes ao serem manuseadas. Caso tenha, evite comprar, pois as sementes ao ar pegam umidade (facilitando o desenvolvimento de fungos) e a poeira faz mal às aves.
Criação de Azulão
Como sempre, vamos adotar a classificação de Sybley, que cita quatro subespécies: Cyanocompsa cyanoides, C. brissonii, C. parellina e C. glaucocaerulea. Eles existem em quase todos os países da América.
Consideramos como o C.brissonii, o existente de Goiás em direção ao Sul do Brasil até a Argentina, 16 a 17 cm - mais longilíneo, o macho adulto possue penas azul escuro e fêmea de penas marrom cor de terra; o C.cyanoides o do Nordeste brasileiro até a América Central, 16,5 a 17,5 cm- mais corpulento, o macho adulto possue penas azul claro e a cabeça bem esbranquiçada; a fêmea de penas marrom claro; o C. glaucocaerulea, é o AZULINHO, menorzinho de 13 a 14 cm, e população bem mais restrita, ocorre no Sul do Brasil de Santa Catarina até a Argentina. O C. parrellina existe na América Central e não no Brasil. Estão, como não podia deixar de ser, também ameaçados de extinção, especialmente pela caça predatória e pela degradação do meio-ambiente.
No Centro Sul do Brasil, procriam na natureza, do início da primavera até o início do outono, ou seja; de setembro a março. A partir desta época, param de cantar, fazem a muda anual e juntam-se em bandos, os adultos e os jovens. Este procedimento os ajuda na tarefa de alimentação nos meses de escassez. Seu ambiente natural preferido são as grotas, os brejo, as bordas de matas e as florestas ralas, sempre por perto de muita água. A verdade é que eles não são exigentes com o habitat, adaptam-se bem em variados tipos de locais.
Quando no processo de reprodução, torna-se um pássaro extremamente territorialista, cada casal demarca a sua área e não permite a presença de outros adultos da mesma espécie; o macho canta intermitentemente a todo volume para delimitar o seu espaço. O AZULÃO, além de ser um pássaro belíssimo, é também muito apreciado pelo seu canto maravilhoso. De modo recente, tem despertado interesse para a criação doméstica. Daí, como se faz com os outros passeriformes é preciso a intensificação da reprodução para suprir a demanda. A Lei 5.197, está em vigor e ela diz que o animal silvestre é propriedade do estado e é proibida a sua captura. Contudo, notadamente com objetivos de preservação, a sociedade permite que se conviva com eles desde que sejam nascidos em criatórios domésticos, e os que estão já cativos são plenamente suficientes para o incremento da reprodução.
As Portarias do IBAMA, a 118 (para profissionais) e a 057 (para hobistas), estabelecem condições para a procriação. Só falta, então, entrarmos em ação e mãos à obra, para reproduzir o AZULÃO. Quem sabe, no futuro, poderemos efetuar os necessários repovoamento; com este pássaro é muito fácil fazê-lo. Tem-se tido notícias de vários criadores, embora de criação ainda um tanto esparsada; o certo é que ele procria com muita facilidade, é de fácil manejo, muito dócil e manso; dos passeriformes, é o mais manso de todos, muitas vezes, aceita ser pego pela mão de determinada pessoa e não demonstra nenhum medo. Dificilmente suas unhas crescem.
Na natureza, a alimentação é muito variada, consomem semente de capim de preferência, ainda verdes; pequenas frutas silvestres e adoram todo tipo de insetos, o bico é forte mas aprecia muito as comidas macias. Seu canto é muito mavioso e pode ser dividido em dois tipos:
a) o canto normal - compõe-se de uma frase de cerca de 10 notas repetindo um som tipo "tifliu"- em variados tons, este é o canto usual e corriqueiro; são inúmeros dialetos, cada região tem um, ou mais longo ou mais melodioso que o outro;
b) a surdina, mata-virgem ou alvorada que querem dizer a mesma coisa - neste caso ele chega a cantar certa de 2 minutos sem parar repetindo um módulo de mais ou menos 6 notas - ti-é-té-é-tuéé, como exemplo. A surdina é, sem dúvida, um dos sons mais bonitos que se pode ouvir de um pássaro cantando. O AZULÃO, consegue ir alternando o tom e o volume das notas à medida que vai cantando, dando a impressão a quem escuta que está longe e depois mais próximo. Ele não aprende o canto de outro pássaros, pelo contrário, o curió principalmente é que assimila muito bem o seu canto.
b) a surdina, mata-virgem ou alvorada que querem dizer a mesma coisa - neste caso ele chega a cantar certa de 2 minutos sem parar repetindo um módulo de mais ou menos 6 notas - ti-é-té-é-tuéé, como exemplo. A surdina é, sem dúvida, um dos sons mais bonitos que se pode ouvir de um pássaro cantando. O AZULÃO, consegue ir alternando o tom e o volume das notas à medida que vai cantando, dando a impressão a quem escuta que está longe e depois mais próximo. Ele não aprende o canto de outro pássaros, pelo contrário, o curió principalmente é que assimila muito bem o seu canto.
Nos pequenos anúncios deste AO, está lá a gravação de "Carbô", que apresenta os dois tipos de cantos mencionados acima. Considera-se que o melhor canto é o oriundo do Estado do Paraná. No Rio Grande do Sul, há torneios de qualidade de canto e de fibra, sob os auspícios da FOG. Vive, se bem tratado em ambientes domésticos por volta de 20 anos.
A alimentação básica de grãos deve ser: alpiste 50%, painço 20%, aveia 10%, arroz em casca 10% e niger 10%. Dois dias por semana administrar polivitamínico tipo Orosol®, Rovisol® ou Protovit®, este à base de 2 gotas para 50ml d'água. Não recomendamos a utilização de verduras de espécie alguma, provoca diarréia e o AZULÃO é muito susceptível a este mal.
Para suprir suas necessidades nutricionais o mais importante é fazer a farinhada e ali se ministrar grande parte dos ingredientes necessários à saúde da ave. Pode ser elaborada da seguinte forma: 5 partes de milharina, 1 parte de germe de trigo; 1 parte de farelo de proteína de soja texturizada; 4 colheres de sopa de suplemento F1 da Nutrivet para um quilo; 1 gr de Mold-Zap para um quilo da mistura; 1 gr. de sal por 1 quilo da mistura; 2 gr. de Mycosorb por quilo, e 2 gr de Lactosac (probiótico). Após tudo isso estar bem misturado, coloque na hora de servir, duas colheres de sopa cheias dessa farinhada uma colher de sopa cheia de Aminosol. Importante também, ferver durante 20 minutos os grãos alpiste, painço, arroz em casca, lavar bem e misturar à farinhada.
Quando houver filhotes no ninho adicione o ovo cozido. Outra mistura importante deve ser feita com farinha de ostra 20%, Aminopan 30% e areia 50%. É preciso, também ministrar inseto vivo, tipo larvas de tenébrio, à base de 5 de manhã e 5 à tarde, por filhote. Em suma, o AZULÃO consome quase de tudo, é muito fácil alimentá-lo adequadamente.
Os grandes problemas deles são: a diarréia inespecífica e a muda encruada decorrentes, quase sempre da alimentação inadequada, é só corrigir, conforme discriminado acima. Além disso, são muito propensos a serem afligidos por ácaros especialmente de penas, utilize Permozim para combater. Só falta, então a escolha do local apropriado, ele deve ser o mais claro possível, arejado e sem correntes de vento. A temperatura deve ficar na faixa de 20 a 30 graus Celsius e a umidade relativa na faixa de 40 a 60%.
A época para a reprodução no Centro Sul do Brasil é de setembro a fevereiro, coincidente com o período chuvoso e com a choca na natureza. Pode-se criá-los em viveiros, grandes ou pequenos, todavia não o aconselhamos. Em viveiro, o manejo é difícil e controle do ambiente impossível, ali os filhotes costumam cair do ninho e morrem. Para quem optar por utilizar gaiolas - que têm a relação custo/benefício menor - elas devem ser de puro arame, com medida de 60cm comprimento x 40cm largura x 35 cm altura, com quatro portas na frente, comedouros pelo lado de fora para dentro da gaiola, e com um passador lateral. A do macho pode ser a metade disso. No fundo, ou bandeja da gaiola, colocar grade que terá que ser lavada e desinfetada uma vez por semana, no mínimo. Utilizar ninhos, de preferência de bucha, de diâmetro 7 cm e 5 cm de profundidade no centro. Não esqueça de pendurar bastante raiz de capim e pedaços de corda de sisal para estimular a fêmea.
Sabe-se que uma fêmea está pronta quando ela começa a voar muito, a arrancar papel do fundo, carregar capim no bico e levá-lo para o ninho. No manuseio do macho, o melhor é colocá-lo para galar e imediatamente afastá-lo para outra gaiola, assim pode-se utilizar um macho para até 6 fêmeas. Elas podem ficar bem próximas umas das outras em prateleiras, separadas por uma divisão de tábua ou plástico, mas não podem se ver, de forma alguma. Senão, matam os filhotes ou interrompem o processo do choco, se isto acontecer. O número de ovos de cada postura é quase sempre 2, às vezes 3.
O filhote nasce aos treze dias depois de a fêmea deitar e sai do ninho aos dezesseis dias de idade podendo ser separado da mãe com 35 dias. Importante a administração de Energette®, através de uma seringa graduada, no bico dos filhotes enquanto eles estão no ninho para ajudar a fêmea no tratamento. Pode-se trocar os ovos e os filhotes de mãe quando estão no ninho. As anilhas serão colocadas do 7 o ao 10o dia de vida, com diâmetro de 3,0 mm - bitola 4, a ser adquirida no Clube onde seja sócio. Cada fêmea choca 4 vezes por ano, podendo tirar até 8 filhotes por temporada. Quase todas as AZULONAS são excelentes mães, cuidam muito bem dos filhotes, por isso, muitos criadores as utilizam como babás para criar filhotes de bicudos. Fundamental, porém, é que se tenha todo o cuidado com a higiene. Lembremos que os fungos, a coccidiose e as bactérias são os maiores inimigos da criação, e têm as suas ocorrências inversamente relacionadas com a higiene dispensada ao criadouro. Armazenar os alimentos fora da umidade e não levar aves estranhas para o criadouro antes de se fazer a quarentena, são cuidados indispensáveis.
BEM-TE-VI
Pitangus sulphuratus
Pitangus sulphuratus
NOME CIENTÍFICO - Pitangus sulphuratus
SINÔNIMOS - Lanius sulphuratus - Linnaeus, 1766
ORDEM: Passeriformes
SUBORDEM: Tyranni
FAMÍLIA: Tyrannidae
SUBFAMÍLIA: tyranninae
GÊNERO, E SUBGENERO: Pitangus
ESPÉCIE: sulphuratus
NOME EM INGLÊS: Great KiskadeeOUTROS NOMES: Pituã, Triste-vida, Bem-te-vi-de-coria, Pitanguá, Siririca (fêmea)
TAMANHO: 25 cm
ALIMENTAÇÃO: Insentívoro
LOCALIZAÇÃO: América do Sul, América do Norte e América Central.
Aves da família do tiranídeos gênero Pitangus. É o mais conhecido em todo Brasil. Tem 25 cm, de coloração parda no dorso e amarelada no ventre, com sobrancelha branca muito visível na grande cabeça; uma listra no alto da coroa varia de amarelo-claro a laranja-vivo.
O ninho do Bem-te-vi fica em lugar visível e é feito de todos os tipos de plantas, freqüentemente com capim. Este pássaro defende seu ninho vigorosamente e, ele será agressivo com outros pássaros mesmo que não tenha nenhum ninho. É comum ver um Bem-te-vi perseguindo um pássaro que ele, sobretudo corujas e rapineiros, que afugenta para longe. Entretanto, um colibri poderia perseguir um Bem-te-vi e colocá-lo para fora.
BICUDO
Pertence ao mesmo gênero do Curió e diferencia-se deste por apresentar o corpo todo preto (macho) e ser um pouco maior (15 cm em média). A coloração do bico e o canto variam de uma região para outra. Para campeonatos os bicudos são divididos de acordo com seu estilo de canto (fibra, canto, canto livre, peito de aço e pardo). Entre os cantos mais apreciados encontramos o Goiano, o Alta Mogiana e o Grego.
Possui os sentidos da visão e audição muito apurados e um bico cônico utilizado com destreza na alimentação. Podem viver cerca de 30 anos e valer verdadeiras fortunas.
Devido à caça predatória os Bicudos encontram-se ameaçados de extinção e só podem ser comercializados junto aos criadores que estejam legalmente registrados no IBAMA. O não cumprimento desta legislação é caracterizado por crime ambiental inafiançável.
Reprodução:
A fêmea do Bicudo, assim como os exemplares jovens, apresenta uma coloração marrom que os diferencia do macho adulto, que é preto com apenas uma manchinha branca em cada asa.
Recomenda-se ter cuidado ao juntar o casal para a reprodução, não devendo dispor para o acasalamento Bicudos com menos de 1 ano de idade. A utilização de ninhos tipo cestos, semelhantes aos de Canários, ou feitos com casca de coco seca é indicada. Disponibilize fibras vegetais e capim para a forração do ninho. A fêmea coloca dois ovos em média e os choca por cerca de 18 dias. Após o 20º dia do nascimento os filhotes já estão prontos para deixar o ninho, porém ainda serão alimentados pelos pais até a fêmea começar a nidificar, ou seja, próximo do 45º dia, época em que realizam a primeira muda.
Manutenção:
O Bicudo pode ser mantido em um viveiro que contenha uma árvore bem copada ou em gaiolas de 60 cm de comprimento, 35 cm de altura e 25 cm de largura, com uma divisória para separar a fêmea dos filhotes no momento certo. Limpar diariamente os recipientes de água e comida, bem como a gaiola. Acrescentar um recipiente onde ele possa, eventualmente, banhar-se. O banho ajuda também durante o período do choco, garantindo a umidade para os ovos. Evitar locais muito movimentados e com correntes de vento, principalmente na época da muda.
CABOCLINHO
Caboclinho do papo preto - Sporophila ruficollis; Caboclinho do papo branco - Sporophila palutris.Caboclinho do peito preto - Sporophila melanogaster;Caboclinho ferrugem - Sporophila cinnamomea; Caboclinho - Sporophila minuta
Habitat: Campos , campos cultivados, brejos, capinzais.
Fêmeas e jovens. As fêmeas são pardas e muito semelhantes entre si, dificultando a identificação de cada espécie e possibilitando a mestiçagem entre vários tipos, o que dá origem a formas intermediárias. Os jovens tem a mesma coloração das femeas.
Tipo de ninho: em forma de taça. Aceitam perfeitamente ninhos de corda de 8,5 cm de diamentro.
Postura: 2 a 3 ovos
Comportamento e reprodução: Reproduz em cativeiro. O canto de todos os caboclinhos é muito parecido.
Anel: todas as espécies: 2,2 mm
Outras formas: além das espécies aqui ilustradas, existem mais sete tipos de pássaros conhecidos com o nome popular de Caboclinho.
Caboclinho fradinho (Sporophila bouvreuil bouvreuil) - Alto da cabeça ( como uma coroa), asas e rabo pretos; resto da plumagem marrom avermelhado.
Caboclinho de são Paulo (Sporophila bouvreunil saturata) Espécie pouco conhecida descrita como sendo dos arredores da cidade de São Paulo.
Caboclinho do pará: (Sporophila hypoxantha). Semelhante à espécie minuta, porém de coloração mais clara e com o azul acinzentado da cabeça somente até a altura dos olhos.
Caboclinho do amazônas: (Sporophila castaneiventris). Todo cinza, exceto a garganta, o centro do peito e o abdome, que são casatnhos, e as asas e cauda, pretas.
Caboclinho do mato grosso. (Sporophila nigrorufa). Espécie rara. Partes superiores pretas; resto das penas ferrugem canela.
Calafate
[Lonchura (Padda) oryzivora]
[Lonchura (Padda) oryzivora]
O nome Calafate vem de “calafetar”, atividade realizada pelos marinheiros que preenchiam as frestas dos barcos com estopa e piche, fechando-as bem. De forma semelhante faz o Calafate, que constrói seu ninho no formato de bola, bem vedado, com uma única abertura.
Possuem diversas variações de cores e penas muito sedosas. São ativos e curiosos e na natureza vivem em bandos. Sua coloração original é a cabeça preta e branca, com o restante do corpo em dois tons de cinza. Com os cruzamentos selecionados encontramos uma grande variedade de cores, incluindo pássaros inteiramente brancos. Podem chegar aos 15 cm de comprimento.
Reprodução:
Não é muito fácil a distinção entre machos e fêmeas pelo aspecto externo, porém os machos geralmente apresentam o bico e o contorno dos olhos mais vermelhos e também cantam, ao contrário das fêmeas.
Os Calafates formam um par para a vida toda. O macho constrói um ninho com fibras de coco, sisal, grama e outros materiais fibrosos, no formato de um túnel, onde a fêmea deposita de 4 a 7 ovos. Este ninho é construído dentro dos ninhos tipo caixa e o mesmo local é utilizado pelo casal nas próximas posturas. O período de incubação é de 15 dias em média. Após 1 mês os filhotes já saem do ninho, mas só começam a comer sozinhos uma semana após este evento.
Manutenção:
Os Calafates adoram banhar-se e esta atividade deve ser permitida diariamente para refrescá-los e deixar suas penas em boas condições. O banho relaciona-se também com o comportamento coletivo destes pássaros, pois quando um começa a banhar-se os outros o seguem.
A gaiola deve ser grande (mínimo de 70 cm de comprimento x 40 cm de largura e 30 cm de altura) para o casal e, se possível, possuir alguma planta ou camuflagem. Um ninho semelhante ao usado para Periquitos Australianos (20 x 20 x 20 cm) é recomendado. Mantê-los em local iluminado longe de correntes de ar e frio é muito importante já que são aves tropicais. Limpe sempre os recipientes de água e comida, bem como a gaiola.
Há mais de 5 séculos estes belos, coloridos e canoros pássaros, capazes de formar duetos e quartetos musicais, tem encantado milhares de pessoas no mundo todo.
São originários das Ilhas Canárias, localizadas na costa oeste da África, que curiosamente receberam este nome dos romanos não pelos Canários, mas devido aos cães ( canis em latim) de grande porte que ali habitavam. Acredita-se que os primeiros registros sobre Canários datem do ano 1402.
Muito utilizados pelos marinheiros como animal de estimação, os Canários conquistaram a Europa e o mundo rapidamente.
Antes da Revolução Industrial era comum a manutenção de Canários pelos artesões nas oficinas e lojas, como forma de entretenimento. Essa prática de manter os Canários no local de trabalho foi adotada também pelos mineiros de carvão, que os utilizavam como alarme, pois caso estes morressem dentro da mina era sinal de que havia vazamento de gás.
Da época do descobrimento do Canário selvagem ( Serinus canarius ), de cor verde acinzentada, até os dias de hoje, muito se fez através das criações seletivas.
Da época do descobrimento do Canário selvagem ( Serinus canarius ), de cor verde acinzentada, até os dias de hoje, muito se fez através das criações seletivas.
Atualmente existem 4 agrupamentos de raças de Canários: Canários silvestres, Canários de cor, Canários de canto e Canários de porte ou postura.
Dentre os Canários silvestres, encontramos no Brasil o Canário-da-terra, assim chamado em oposição aos Canários-do-reino, trazidos pela corte portuguesa quando aqui se instalaram.
Em relação aos Canários de cor, existem hoje mais de 300 cores catalogadas, sendo agrupadas em: cores melânicas preto-castanho, melânicas castanho, lipocrômicas, ágatas e Isabel.
Já entre os Canários de canto, destacam-se algumas raças como a Harzer , também conhecida por Harz ou Belga de origem alemã, a Malinolis , descendente de Canários belgas da região de Flandres (cidade de Malines) e o Timbrado Espanhol, criado na Espanha desde 1700.
Canários de porte ou postura recebem esta designação devido à forma do corpo e a posição que adquirem no poleiro. Os Canários de porte dividem-se em Ingleses ( Norwich e Yorkshire ) e Frisados (do Norte e do Sul).
Reprodução:
O ciclo de reprodução dos Canários, da postura dos ovos até a saída do ninho, dura em torno de 30 dias. Neste período é importante o mínimo de perturbações possíveis, para não interferir nos processos biológicos envolvidos. A sexagem dos indivíduos se faz por observação da região anal. A diferença entre machos e fêmeas também pode ser percebida pela diferença do canto. Apesar de algumas fêmeas cantarem, seu canto não tem a mesma intensidade ou o volume do canto dos machos. A fêmea coloca 5 ovos em média (um por dia, na parte da manhã). O macho e a fêmea revezam o choco e o período de incubação é de cerca de 15 dias.
Manutenção:
Existem vários tipos de gaiolas para Canários: gaiolas para Canários cantores, gaiolas para criação e voadeiras. Para a manutenção de Canários em casa, é interessante a opção de uma gaiola de no mínimo 60 cm de comprimento, 30 cm de largura e 40 cm de altura, com comedouro, bebedouro, uma banheira rasa (2,5 a 3 cm em média) e alguns poleiros.
Reprodução:
O ciclo de reprodução dos Canários, da postura dos ovos até a saída do ninho, dura em torno de 30 dias. Neste período é importante o mínimo de perturbações possíveis, para não interferir nos processos biológicos envolvidos. A sexagem dos indivíduos se faz por observação da região anal. A diferença entre machos e fêmeas também pode ser percebida pela diferença do canto. Apesar de algumas fêmeas cantarem, seu canto não tem a mesma intensidade ou o volume do canto dos machos. A fêmea coloca 5 ovos em média (um por dia, na parte da manhã). O macho e a fêmea revezam o choco e o período de incubação é de cerca de 15 dias.
Manutenção:
Existem vários tipos de gaiolas para Canários: gaiolas para Canários cantores, gaiolas para criação e voadeiras. Para a manutenção de Canários em casa, é interessante a opção de uma gaiola de no mínimo 60 cm de comprimento, 30 cm de largura e 40 cm de altura, com comedouro, bebedouro, uma banheira rasa (2,5 a 3 cm em média) e alguns poleiros.
A limpeza é fundamental para a prevenção de doenças. Por isso, é interessante que a gaiola tenha uma bandeja removível que facilite o processo. Você pode optar por forrá-la com algum papel absorvente (tipo jornal) que deve ser trocado diariamente. Troque também a água diariamente e limpe os demais recipientes. Faça a desinfecção do bebedouro, comedouro, banheira e fundo da gaiola no mínimo duas vezes por semana. É interessante a retirada da banheira para evitar banhos à tarde. Evitar correntes de vento e locais úmidos e muito movimentados são cuidados que também auxiliam no bem estar destes canoros pássaros.
Gaiolas e viveiros
Você não pode de jeito nenhum deixar sua calopsita em gaiolas para pássaros maiores, pois o buraco da gaiola é maíor e elas podem enrroscar tanto as patas como a cabeça, e isso é perigoso.
Esse seria o modelo mais adequado para uma calopsita MANSA pois fica melhor de interagir com elas ou deixar a gaiola aberta durante o dia, a gaiola deve ter o tamanho suficiente para ela abrir asa e q as penas não fiquem enroscadas.

Alimentação correta
Oi gente tudo bom? Então agora eu vou falar um pouco sobre uma boa alimentação para calopsitas.E em especial oque eu dou pra minha. Eu perguntei para o veterinário e ele falou que não tem problema e a alimentação ista correta.

Esse mix que ja na formula tem painço, girassol e ração (lógico especial para aves)
Ossiba, ele possui um suporte para pendurar na gaiola, ele custa 2 reais e em quase todo pet shop vende, ele possui cálcio e se vc dar isso vc naum precisa dar queijo nem ração de cachorro pois essas 2 coisas fazem muito mal, e esse ossiba tambem ajuda a afiar o bico.
E depois eu dou os legumes e frutas: Couve, cenoura, maçã, banana,milho,alface entre outros.
Esse mix que ja na formula tem painço, girassol e ração (lógico especial para aves)

E depois eu dou os legumes e frutas: Couve, cenoura, maçã, banana,milho,alface entre outros.
Protegendo do frio

Exercicíos e dversão para sua calopsita

É importante que as calopsitas tenham brinquedos para se distrair, esses brinquedos custam em torno de 12 reais os mais simples de madeira, prefira os de madeira e de tinta atóxicas pois não apresentam riscos para a saude de sua amada calopsita, outra coisa fundamental é um espelho, existem espelhos especias com suporte para por na gaiola, pois com o espelho elas não se sentem sozinhas, os brinquedos e espelhos são bons para distrair exercitar sua calopsita pois elas ficam em gaiolas e isso pode levar a obesidade caso ela naum faça exercicíos, os espelhos já são mais importantes para aquelas calopsitas que ficam o dia inteiro sozinha, e a solidã pode levar a morte, e são super baratinhos e voê mesmo pode fazer, desde que seja com tinta atóxica e não tenha perigo para a súde do seu bichano, e o investimento é pouco.

Cacatua
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psitaciformes
Família: Psittacidae
Origem
Ave com origem na floresta da Austrália.
Antes de adoptar
Se pensa adquirir um animal desta espécie, tente conhecer primeiro a sua origem. É fundamental comprar um animal criado em cativeiro. Estes são afectuosos e brincalhões com o dono, tornando-se extremamente doces quando se tem muito tempo para lhes dispensar.
Um animal capturado na Natureza é normalmente um problema sério, já que vai sentir a falta dos seus pares e fazer a vida negra aos donos, porque sofre imenso com essa perda. Felizmente, o controlo cada vez mais apertado das autoridades tem tornado esse negócio um caso em vias de extinção.
Hábitos
O que torna a Cacatua particular é a sua crista, que levanta e baixa, dependendo do seu estado de humor.
Como são aves de grande porte, tudo nelas é proporcional, incluindo o barulho que fazem!
Outro aspecto a ter em conta, é a inteligência destes bichos, aprendem com muita facilidade a abrir gaiolas, e a pegar em pequenos objectos como isqueiros, canetas, relógios, entre outros, portanto tem de deixar estas pequenas coisas longe do seu alcance.
Uma das formas de ultrapassar este problema é ter alguns brinquedos próprios para ela, na sua falta, pode dar-lhe nozes ou castanhas para se entreter.
Se se sentirem negligenciadas, tendem a arrancar as penas e a destruir tudo o que tenham à volta, sejam plantas, mobília, electrodomésticos, ou mesmo roupa.
Esperança de vida
Uma Cacatua pode viver entre 30 de 75 anos, antes de fazer a sua aquisição pense nisso, já que, muito provavelmente, vai deixá-la como herança as seus filhos e netos.
Alimentação
A alimentação destas aves deve ser adquirida em casa da especialidade, e devem ser considerados ainda suplementos de frutas.
Quando estiver calor, borrife as suas penas com um borrifador próprio. Na Natureza, estas aves vivem em ambientes muito húmidos, pelo que sentem necessidade desses borrifos.
Tamanho
As espécies mais pequenas podem atingir cerca de 35 cm e as maiores 70cm.
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